Hoje as línguas indígenas sobrevivem através de uma tradição oral num contexto desfavorável para sua
manutenção. Muitas línguas conhecidas hoje não possuem uma origem esclarecida pela ausência de registros e
escritos, o que dificulta o trabalho de classificação das mesmas.
É estimado que no Brasil ainda sobrevivem, em graus variados de vitalidade, em torno de 160 línguas
ameríndias, distribuídas entres diversas tribos do nosso território nacional. Segundo uma pesquisa do IBGE
de 2010 penas 37,4% dos 896.917 que se declararam “indígenas” falam sua língua nativa, hoje esse número deve
ser ainda menor.
Considerando que a identidade linguística é um dos emblemas mais importantes da identidade social dos grupos
indígenas, queremos gerar uma plataforma colaborativa capaz de manter o registo da língua visando o seu
patrimonio cultural.